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Grande Florianópolis/SC

quinta-feira, 31 de março de 2011

Alteração de Data do Post anterior....

Gostaria de informar a todos que a nossa grande roda no Barracão do FAlcão no Canto da Lagoa será no sábado, dia 16/04 a partir do meio dia.
Eu havia colocado no dia 15/04.
Espero todos(as) por lá
Falcao

terça-feira, 29 de março de 2011

ô iaiá, meu mestre mandou chamar iaiá!

Pessoal,
Gostaria de convidar a todos para uma longa e empolgante roda de capoeira, como nos velhos tempos,
no Barracão do Falcão, no Canto da Lagoa, no dia 15 de Abril de 2011, a partir das 11:00 h.
A roda não tem hora para terminar, podendo ir até a meia noite.
Teremos um churrasco para o alimento da galera.
Portanto, leve umas bebidas e comidas.
Leve um berimbau bom como reserva, pois a energia vai ser grande e pode arrebentar muitos arames.
Para matar a saudade e refundar esse espaço.
Vai ter uma pausa para uma boa prosa de capoeira, um papoeira.
Conto com a presença dos camaradas,
Abraços
Falcão

sexta-feira, 25 de março de 2011

Roda do Procasa

Nesta quinta feira, 31 de março de 2011, as 20h30m acontecerá a tradicional roda de capoeira do Procasa. 



sexta-feira, 18 de março de 2011

Publicações


Almiro Sena lança livro e afirma que discurso de
negação do racismo reforça sua existência


“O racismo se delineia como um discurso que se estabelece desde uma conversa inocente de família, na qual valores negativos sobre a população negra são colocados, até uma propaganda ou nota divulgada pela imprensa que atinge a sociedade de forma mais ampla”. Mas, neste país, de população acentuadamente negra, em que brancos e negros são vistos diferentemente e valorizados conforme a cor da pele, propaga-se o mito da democracia racial. As afirmações são do promotor de Justiça Almiro Sena Soares Filho, que por quatro anos coordenou a Promotoria de Justiça de Combate à Discriminação do Ministério Público do Estado da Bahia e, na noite ontem, dia 23, lançou o livro ‘A cor da pele: na sociedade racista do Brasil, o normal é ser branco’. Na obra, ele se insurge contra o discurso de negação do preconceito e discriminação racial tão presente no Brasil, indicando, assim como fez durante a palestra proferida em sessão especial da Câmara de Vereadores de Salvador, que pesquisas, estatísticas, dados gráficos e casos observados comprovam as injustiças produzidas pelo racismo no país. Entretanto, provocou ele, esquivamo-nos de pensar o Brasil e todas as suas políticas a partir de um recorte étnico-racial, porque nos esquecemos que o racismo é elemento estruturante dessa sociedade e deve ser sempre discutido.

Segundo o promotor de Justiça, que atualmente coordena o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MP (Ceaf), diversos estudos comprovam que o recorte étnico-racial, quando considerado, muda a interpretação sobre qualquer fenômeno abordado na sociedade brasileira. “Se a questão é de lógica, então não há ao que se contrapor”, assinalou ele, destacando que o que se pretende é manter um equivocada compreensão da realidade deste país. Em seu livro, Almiro Sena constata que a cor da pele influencia na existência da exclusão social e que a teoria da superioridade de certas raças humanas sobre as demais é uma realidade prejudicial no desenvolvimento da população negra do Brasil. Para ele, “o discurso da negação do preconceito e da discriminação racial contribui para reforçar sua existência e impossibilita sua desconstrução ideológica entre o grupo discriminador, além de facilitar a sua reprodução no grupo discriminado e dificultar a implementação de medidas de promoção da igualdade”. “Motivo de orgulho e admiração para o MP baiano, o livro do promotor traz extrema satisfação à Instituição porque reafirma a significante necessidade de defesa da igualdade racial”, afirmou o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, que compôs a mesa da sessão especial junto com o vereador Henrique Carballal; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Régis Mascarenhas; o secretário municipal da Reparação, Ailton Ferreira; o deputado estadual, Bira Coroa; o tenente-coronel José Jorge Nascimento; o historiador e escritor Jaime Sodré; e a ialorixá Mãe Nice.

Ressaltando que Almiro Sena “representa a militância do MP afinada com ações em domínio tão especial como a questão racial no Brasil”, o PGJ lembrou que, neste país, há a crença de que a questão do preconceito não merece o foco que ela realmente deveria ter. A nossa história, assinalou ele, aponta com clareza o quanto de sofrimento a intolerância pode produzir, por isso, a reflexão serena e profunda proposta pelo autor do livro contribuirá para se ter uma melhor dimensão da questão étnico-racial, com a crítica que se faz necessária e dimensão humana que a questão tem. O livro, segundo Jaime Sodré, é de qualidade jamais vista e, por isso, deveria fazer parte do acervo de todas as bibliotecas públicas da cidade. Indicação feita, compromisso assumido pelo vereador Carballal que apresentará a proposição ao Município. A noite de ontem, que marcou mais um dia das homenagens feitas pela Câmara Municipal ao ‘Dia da Consciência Negra’, marca também mais um ato de contribuição à desconstrução de um discurso enraizado na sociedade brasileira, lembrou o secretário da Reparação, parabenizando e agradecendo a Almiro Sena pela edição do livro. “Que bom que negros e não-negros estão buscando combater o racismo e entendendo que, no Brasil, existe uma pobreza que tem cor”, complementou Ailton Ferreira.
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Informação enviada por Klaustortelli@hotmail.com - via email.
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domingo, 13 de março de 2011

Atividade!

Olá Camaradas, nesta quarta feira, às 19h, realizaremos uma apresentação na UNIVALI - Campus de Biguaçu.
Apareçam e venham somar com a gente!!! contato: 8407.2166

Obs: Sairá um transporte do antigo terminal de florianópolis em direção à UNIVALI, o transporte é gratuito.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Roda de Capoeira!

Nesse sábado, dia 12 de março de 2011 acontecerá as 19h uma roda de capoeira na Lagoa da Conceição, em Florianópolis com a presença do Mestre Falcão. Na ocasião será uma roda de boa viagem ao Mestre que estará retornando a Goiânia na segunda feira. Axé capoeira.

quarta-feira, 9 de março de 2011

COMO "MATAR" SEU GRUPO DE CAPOEIRA

Texto de Mestre Falcão (2002) Encaminhado ao Blog por: Prof. Canguru (Grupo Roda Livre - Curitiba/PR) Obs:Desculpe-me a formatação, mas tentei de todas as formas corrigir, mas o conteúdo é muito mais importante do que a forma! Não poderia deixar de publicar. Abraços Apareça apenas nos eventos ou na véspera dos mesmos e quando aparecer procure algo para reclamar, diga que as coisas não estão indo bem, que outros grupos são bem mais organizados. Se, por acaso, assistir alguma atividade do seu grupo, procure encontrar falhas no planejamento e no desenvolvimento da mesma. Nunca aceite uma responsabilidade, uma atribuição, afinal, é mais fácil criticar do que realizar. Se alguém do seu grupo pedir sua opinião sobre um importante assunto, sobre a violência na capoeira, por exemplo, responda que não tem uma opinião formada e depois espalhe como deveriam ser as coisas. Não faça nada mais além do que o absolutamente necessário. Se os responsáveis pela coordenação das atividades estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que seu grupo está dominado por um grupelho. Não leia os informativos nem as publicações dos seus camaradas e não se preocupe com os comunicados que insistentemente chegam em sua casa ou em sua caixa de mensagens. Afirme que ninguém publica nada de interessante, ou melhor, diga que as pessoas nunca pararam para ouvir as suas idéias. Se for convidado para assumir qualquer função, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo "esse grupelho só quer mesmo é permanecer no poder". Quando tiver alguma divergência com alguém ou com algum segmento do seu grupo, procure vingar-se com toda a intensidade através de ameaças e acusações contundentes. Sempre que puder, cobre a realização de cursos, oficinas, intercâmbios. Esqueça dos seus pares e exija do seu mestre ou professor uma orientação personalizada, individual, afinal, "cada um é cada um". Exija que a data da próxima graduação seja cumprida à risca. Se isso não acontecer, fique revoltado, esperneie, ameace se desvincular dos quadros do grupo. Se receber um formulário para atualizar seus dados junto ao arquivo central, não o preencha e se ninguém adivinhar a suas idéias e opiniões, critique e espalhe a todos que você é ignorado. Após toda estas colaborações espontâneas, quando cessarem as rodas, os eventos, as oficinas, as formaturas, quando não tiverem mais viagens, festinhas, intercâmbios, quando você não receber mais comunicados para as reuniões e todas as demais atividades, enfim quando o seu grupo "morrer", estufe o peito e brade aos quatro cantos com orgulho: "Tá vendo, eu não disse?!"